O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), e os líderes partidários, reunidos na residência oficial nesta terça-feira (12), fecharam definitivamente o acordo para as presidências das 13 comissões permanentes do Senado. Davi vem conversando com os líderes desde a posse, no dia 2 de janeiro, para garantir o entendimento.
“A construção desses 10 dias se deu na convergência de todos os líderes partidários entenderem o sentimento do povo brasileiro e a força que o Senado tem nesse momento de apresentar o que o Brasil espera dos políticos e do Senado”, afirmou o presidente.
Os parlamentares decidiram que ao MDB caberá as comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e Educação (CE); ao PSD, a de Assuntos Econômicos (CAE) e de Relações Exteriores (CRE); ao PSDB, a de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e a de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CFTC); ao PP, a de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); ao PT, a de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH); à Rede Sustentabilidade, a de Meio Ambiente (CMA); ao PSL, a de Agricultura e Reforma Agrária (CRA); ao Democratas, a de Serviços de Infraestrutura (CI) e ao Podemos, a de Assuntos Sociais (CAS).
Os partidos compostos por apenas um senador se alternarão na presidência e vice-presidência da Comissão Senado do Futuro (CSF). São os parlamentares Mecias de Jesus, do PRB de Roraima, e Zequinha Marinho, do PSC do Pará. Cada bancada definirá os senadores presidentes e integrantes das comissões. A expectativa de Davi Alcolumbre é que os comandos dos colegiados sejam escolhidos por aclamação a partir de amanhã.
“Diante desse amplo entendimento, eu agradeço novamente o apoio e a compreensão de todos os líderes para que, amanhã, às 10h, por aclamação, o Senado faça a eleição das 13 comissões permanentes que o Senado Federal tem no dia de hoje”, concluiu o presidente.