A obra da orla dos bairros Aturiá e Araxá, na zona sul de Macapá, foi retomada e já está com 71% da construção do muro de arrimo concluída. Para completar o projeto, nesta sexta-feira (10), o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP), anunciou, ainda para esse primeiro semestre de 2020, o início das obras de urbanização da área de entorno dos conjuntos habitacionais desta região.
Davi conseguiu para o governo do Amapá, em Brasília, a liberação de R$ 19 milhões, junto ao ministério do Desenvolvimento Regional, para estruturar os 1.070 metros de extensão do projeto; incluindo áreas de lazer, calçadas, pavimentação asfáltica, drenagem superficial, saneamento e pontos de acesso ao transporte público e coleta de lixo. Setecentos e vinte metros do muro de arrimo já foram executados, pelo governo do estado, com investimento de R$ 18,6 milhões e Alcolumbre foi um dos responsáveis pelo destravamento desse recurso, em Brasília, liberando o aporte junto ao BNDES para prosseguimento da construção.
“Essa obra significa muito para o povo de Macapá, pois é a interligação do Aturiá até a linha equatorial, ou seja, mais um ponto turístico de contemplação do nosso rio Amazonas. Estamos tratando do desenvolvimento regional da nossa capital e, mais uma vez, trabalhando juntos – governo do estado e federal – para entregar a proposta completa para a comunidade, sem nenhum entrave. Os moradores vão sair da insalubridade para seus apartamentos, o muro de arrimo será terminado e no máximo em dois anos, vamos concluir a urbanização de toda a área para ser um ponto de encontro para as famílias amapaenses”, explicou Davi.
Nesta manhã, ele participou da segunda vistoria técnica ao local, acompanhado do governador, Waldez Góes e comitiva de engenheiros e técnicos. O governador explicou que a obra foi iniciada em 2013 e ficou paralisada por mais de dez anos para readequações do projeto. Góes agradeceu ao presidente do Senado.
“Na primeira inspeção técnica, só participamos eu e o Davi. Pedi a ele que trabalhasse em Brasília para conseguir os recursos que precisávamos para finalizar o projeto e urbanizar a área. Em uma semana ele conseguiu. O recurso já está empenhado e nós só temos a agradecê-lo”, ressaltou Waldez.
Além das obras do muro de arrimo, a comitiva inspecionou o andamento das obras dos conjuntos habitacionais localizados nos bairros Pedrinhas e Congós, próximo à avenida Equatorial – onde passa a linha imaginária do Equador, no Jardim Marco Zero.
No habitacional Aturiá, 512 unidades estão sendo construídas para atender 2.300 pessoas das famílias carentes que tiveram casas derrubadas pela maré e atualmente residem em situação de risco na orla ou em casa de parentes. No habitacional do Congós, serão 280 moradias para 1.228 pessoas, proporcionando assim, nos dois conjuntos, abrigo para um total de 3.564 moradores. As famílias que já foram cadastradas e passaram por estudo social, receberão moradias na região da Vila das Oliveiras.
Para construção dos habitacionais em Macapá, foi possível alocar, com apoio da bancada, R$ 260 milhões, junto ao governo federal. Além dos conjuntos do Aturiá e Congós, esse recurso também foi usado para a execução das habitações do Miracema.
Segundo Davi, o projeto atenderá, em todos os habitacionais, aproximadamente 13.600 pessoas: 10 mil do Miracema e 3.564 do Congós e Aturiá.