A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, por unanimidade, a redução 4,12% no valor da tarifa da energia elétrica no Amapá para os próximos 12 meses. Para os consumidores residenciais, o reajuste tarifário chega a – 5,89%. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), fez uma sustentação oral em defesa da diminuição da conta de luz no estado durante a reunião da diretoria da agência nesta terça-feira (1).
Em sua manifestação, transmitida por videoconferência, Davi Alcolumbre disse que o incêndio na subestação de Macapá prejudicou 80% do abastecimento de energia no estado, o que resultou em mais de 20 dias de fornecimento precário de luz em 13 dos 16 municípios amapaenses.
“A ANEEL sensibilizada com a situação trágica que passou a população do Amapá decidiu pela redução da tarifa da energia elétrica, medida fundamental aos amapaenses que viveram dias difíceis e que estão, gradativamente, recuperando a normalidade das suas vidas. É mais um gesto de reconhecimento do governo federal à situação trágica que o estado passou nas últimas semanas”, afirmou o presidente do Senado.
O diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, fez o registro que Davi Alcolumbre foi o primeiro presidente do Senado a realizar uma sustenção oral em reunião da diretoria da agência. O relator do processo foi o diretor Sandoval Feitosa.
“A decisão é no sentido de acharmos uma solução para atenuar o sofrimento e as dificuldades que a economia local do Estado do Amapá passa neste momento, disse Feitosa, ao proferir o seu parecer.
A redução na tarifa de luz é parte de uma série de medidas, coordenadas por Davi Alcolumbre com os diversos ministérios, para amenizar os danos aos moradores causados pelo apagão. No último dia 25, o presidente da República, Jair Bolsonaro, editou medida provisória que isentou à população dos municípios afetados o pagamento da conta de luz dos no mês de novembro. Outra ação mediada por Davi junto à equipe econômica do governo foi a antecipação para dezembro do pagamento aos beneficiários de prestação continuada (BPC) previdenciária e assistencial pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Amapá.