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O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (Democratas – AP), esteve em visita institucional à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na manhã desta segunda-feira (30). O encontro com o presidente Rogério Caboclo e o secretário-geral da entidade, Walter Feldman, girou em torno do programa CBF Social e da proposta de criação do “Clube-Empresa”.

O projeto “Clube-Empresa” prevê que os clubes de futebol deixem de adotar o modelo de associação sem fins lucrativos para serem Sociedades Anônimas ou Limitadas, os chamados clubes-empresa. O senador Davi Alcolumbre afirmou que a matéria, que está na Câmara dos Deputados, já suscita dúvidas entre os senadores.

“Eu vim ouvir um pouco do sentimento da Confederação Brasileira de Futebol em relação a esse tema específico, dessa proposta que tramita na Câmara dos Deputados em relação ao Projeto de Lei que cria o “Clube-Empresa”. Já ouvi o [deputado] Pedro Paulo (Democratas-RJ), participei de reunião com vários deputados, estou ouvindo alguns consultores e a proposta ainda não é consensual. Mesmo no Senado, onde essa matéria ainda não chegou, já se fala na possibilidade de discutirmos esse assunto com mais tempo, para debatermos a matéria. Há uma certa apreensão com essa obrigatoriedade da transformação do clube em empresa. Até porque a legislação vigente já permite que o clube se torne empresa, se assim desejar” – explicou.

Na saída, Davi falou com jornalistas e anunciou que vai propor uma audiência pública no Senado, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), para discutir o projeto.

“Hoje ouvi a CBF. Pretendo fazer uma reunião com todos os clubes, para ouvi-los também. Eu vou propor, inclusive, uma audiência pública no Senado, na comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), para que a gente também possa ouvir outros atores envolvidos” – afirmou o senador.

Inclusão pelo esporte

O CBF Social, iniciativa liderada por Walter Feldman, secretário-geral da entidade, é o projeto que tem o objetivo promover atividades de inclusão a partir do futebol, da Seleção Brasileira e de jogadores e treinadores do país.

“Há uma articulação dentro do governo federal para expandir o CBF Social. Eu sou dos que acreditam no esporte como ferramenta de inclusão social. No Brasil, todos nós somos apaixonados por futebol. Quando a CBF apresenta ao país uma proposta dessa natureza, tem o nosso apoio para a gente difundir esse trabalho que, sem dúvida nenhuma, vai ajudar as crianças, vai fortalecer a cidadania, o patriotismo e fazer com que o esporte possa atingir os rincões desse país. O nosso apoio é fundamental nessa articulação entre a Confederação Brasileira de Futebol, que apresenta a proposta; o ministério da Cidadania, através da secretaria de Esportes; e o Congresso, apresentando emendas parlamentares de deputados e senadores para levar esse programa aos quatro cantos do nosso país” – comemorou.