Ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), participou, nesta quarta-feira (5), em Brasília, do ato que marcou o início das atividades no Estado do Amapá do Mais Luz para a Amazônia. O Arquipélago do Bailique, distrito de Macapá, será a primeira localidade no país atendida pelo programa. A iniciativa visa levar energia elétrica limpa e renovável às comunidades mais remotas e de baixa renda da Amazônia Legal, como os pescadores, ribeirinhos, indígenas e quilombolas.
Davi Alcolumbre, que é nascido na Região Amazônica, disse que o acesso à energia elétrica é aguardada há anos por algumas comunidades da região Norte do país. O arquipélago amapaense abriga mais de 10 mil moradores, que utilizam até hoje geradores a combustão como fonte de energia. Ao todo serão mais de R$ 100 milhões em investimentos.
“A energia elétrica é a fonte de existência das pessoas, é a base para o desenvolvimento social e econômico. O programa atende os brasileiros esquecidos e mais humildes, oferecendo a eles a oportunidade de um futuro promissor”, disse o presidente do Senado durante o evento.
A cerimônia, realizada no auditório do Ministério de Minas e Energia, estabeleceu como executora do programa no Amapá a Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte). O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o diretor-presidente da Eletronorte, Roberto Parucker, também participaram do encontro.
O programa Mais Luz para a Amazônia atenderá mais de 200 mil pessoas dos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão) por meio de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de fonte renovável. Estão previstos mais de R$ 2,5 bilhão em recursos da União.
Congresso Nacional
Ao ser perguntado pelos jornalistas sobre a data da próxima sessão do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre afirmou que a definição acontecerá quando houver um consenso entre os líderes do Governo na Casa e os líderes partidários da Câmara dos Deputados e do Senado a respeito da pauta de votação. Davi acredita que a análise dos 30 vetos presidenciais e PLNs deverá ocorrer em mais de um encontro.
“É humanamente impossível conduzir uma sessão do Congresso em um momento de pandemia, onde precisamos dividir as duas Casas e deliberar individualmente, se não tiver o acordo com os líderes. Somente dos 30 vetos da pauta são mais de 100 dispositivos que precisam ser analisados”, explicou.